12 de jan. de 2018

A cantora e compositora baiana nana, 27, chega ao Brasil para lançar a turnê de seu novo disco independente, “CMG-NGM-PDE” - referência à planta comigo-ninguém-pode, famosa por espantar mau-olhado e atrair boas energias. No Rio de Janeiro, nana se apresenta no dia 15 de janeiro (segunda-feira), às 20h, no Audio Rebel, em Botafogo

Cantora nana lança CMG-NGM-PDE em shows no Brasil
A artista apresenta seu novo disco independente no Rio de Janeiro, no dia 15 de janeiro.


A cantora e compositora baiana nana, 27, chega ao Brasil para lançar a turnê de seu novo disco independente, “CMG-NGM-PDE” - referência à planta comigo-ninguém-pode, famosa por espantar mau-olhado e atrair boas energias. No Rio de Janeiro, nana se apresenta no dia 15 de janeiro (segunda-feira), às 20h, no Audio Rebel, em Botafogo – espaço tradicional da cena musical independente. O show ainda conta com a participação da cantora Laura Lavieri, que lança em 2018 o novo disco “Desastre Solar”.

“Estou muito animada para tocar no Rio, uma das minhas cidades preferidas e inspiração para meu novo álbum. Os singles 'Copacabana' e 'Menino Carioca', além de 'Rua Paysandu', são influências da vivência na cidade, e poder cantá-las e tocá-las no palco do Audio Rebel será incrível. Também fico honrada em ter Laura cantando comigo, que é uma artista que eu admiro muito”, comenta nana. Além do Rio, que também ganha pocket show no dia 27 de janeiro, no Hotel Mercure Arpoador, Salvador (29/12), São Paulo (11/01) e Vitória (12/01) também terão a oportunidade de conferirem em primeira mão o novo show da artista radicada em Berlim desde 2014.

“Fico empolgada com essa nova fase de poder tocar com banda no Brasil. Depois de lançar um disco, você quer tocar, ver a reação das pessoas. O show é o recomeço, marca um novo ciclo. Por isso, estou feliz de estar no meu país, tocar, interagir com as pessoas, ver como as músicas vão ser recebidas ao vivo. Eu já sei que vou me divertir, me sinto muito à vontade no palco”, afirma.

Para o show, a artista prepara um setlist que passeia pelas diferentes fases de sua carreira. Assim, além do elogiado novo álbum (eleito pelo site “Tenho mais discos que amigos” como o 11º melhor disco nacional de 2017), “pequenas margaridas” (2013) e o EP “berli(m)possível” (2015) também entram no repertório. “Tenho feito lives no Instagram (@ouvindonana), e é interessante ver a recepção do público e saber quais músicas as pessoas querem ouvir. E algumas muito citadas, como 'Expressionismo Alemão' e 'Beli(m)possível' não devem faltar nos shows”, conta.


Novo álbum

O disco “CMG-NGM-PDE” foi lançado em outubro nas plataformas de streaming Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal e ClaroMúsica. Gravado no Trampolim Estúdio, em São Paulo, "CMG-NGM-PDE" traz 10 faixas – incluindo os singles “Copacabana” e “Menino Carioca –, e foi produzido por ela e Habacuque Lima, mixado por Diogo Strausz e conta com participações especiais de Lulina e Felipe S., do Mombojó.

“Na época, eu tinha acabado de me mudar pra Berlim e comprei uma planta comigo-ninguém-pode. Andava fascinada com a ideia de proteção que o nome passava. Um dia digitei rápido CMG-NGM-PDE em 'internetês' e na hora eu decidi que meu novo disco ia se chamar assim, porque tinha a ver com o momento mais forte, de me sentir dona do próprio nariz”, explica.

A sonoridade do álbum reflete estado desse espírito, em sua visão: “menos ingênuo e melancólico, e mais bem-humorado e confiante”. Nos estilos musicais, há passeios por marchinha (“Copacabana”), bossa nova (“W.O"), jazzy com gemidos inspirados em Serge Gainsbourg (“Menino Carioca”), disco music (“CMG-NGM-PDE”), chorinho com pitadas de ironia e humor (“Rua Paysandu”), samba ("Gato é Crime, Denuncie"), indie rock anos 80 ("Bomba", com participação de Lulina), entre outros.

“Todas as letras continuam sendo minhas e foram composições recentes, de 2015 pra cá. Uma das mudanças que sinto em relação aos trabalhos anteriores, é que tenho muito mais conhecimento do que posso fazer no computador. E isso me ajudou a pensar de forma mais criativa, fugindo de um som puramente técnico, trazendo experimentações. E, claro, me inspiro em sons dos anos 70 de música brasileira, como os álbuns de João Donato e Erasmo Carlos. Li muito sobre samba, sobre música brasileira e fico bem encantada. Para mim, não tem igual”, opina.

Sobre nana:

A cantora e compositora de 27 anos nasceu em Catu, interior da Bahia, mas mudou-se logo para Alagoinhas, onde morou até os 6 anos. Com essa idade, foi com a família para Guarajuba, e uma casa de praia, sem vizinhos, tornou-se seu novo lar. Aos 10 anos, trocou a tranquilidade à beira-mar para a agitada Salvador. Estudou Jornalismo na Universidade Federal da Bahia por dois anos e cursou quatro anos de Música também na UFBA, dando início aos estudos de composição e orquestração, aproveitando sua bagagem com canto, piano, harmonia e sua experiência em uma banda de rock só de meninas, na adolescência. Do ponto de vista musical, a estreia do clipe de “Expressionismo alemão”, em 2013, alçou a cantora ao reconhecimento do público, além de levá-la a uma série de shows através do programa Conexão Vivo. Em 2013, seu álbum-début, “pequenas margaridas”, recebeu inúmeros elogios dos críticos no país, ficando na lista dos melhores álbuns brasileiros daquele ano. Em 2014, escolheu Berlim, na Alemanha, como morada para estudar o instrumento eletrônico theremin através da Bolsa de Aperfeiçoamento Técnico e Artístico da Funarte. Com a mudança, nana precisou se adaptar a esse novo jeito de viver, de criar, de tocar, e até de se relacionar com o Brasil. Nessa época, lançou o EP “berli(m)possível” (2015), e pelo selo Novomundo fez alguns shows em Paris e em Berlim, além de ter viajado para o ártico para tocar no festival SALT, na Noruega.

Serviço:
Show de nana, lançamento de "CMG-NGM-PDE" com participação de Laura Lavieri
Local: Audio Rebel (R. Visconde de Silva, 55, Botafogo).
Data: 15 de janeiro (segunda-feira)
Horário: 20h
Entrada: R$ 20
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/315016565671293/

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