7 de nov. de 2017

Um drama que discute sobre as consequências, em longo prazo, do abuso sexual, o amor entre pessoas de idades diferentes, os instintos sexuais versus os padrões éticos e morais que temos em nossa sociedade.


Em cartaz no Teatro Glauce Rocha, “Blackbird”  





 Montagem dirigida por Bruce Gomlevsky dialoga sobre pedofilia de maneira responsável e humana, sem ser unilateral, preconceituosa ou sensacionalista.

 Foto divulgação: Thaissa Traballe

BlackBird do escocês David Harrower está em cartaz no Teatro Glauce Rocha,  às 19h de sexta a domingo, até dia 12 de novembro. Dirigida por Bruce Gomlevsky, peça que conta com Viviani Rayes, Yashar Zambuzzi e Nínive Kienteca no elenco, faz parte da Ocupação Glauce de Portas Abertas.

Com 5 temporadas bem sucedidas nos teatros cariocas, montagem é inspirada em um caso real de pedofilia  abordando um tema de caráter social, ético e moral, através de um homem de 56 anos e uma jovem de 27, que se reencontram quinze anos depois de terem tido uma relação amorosa, quando ela tinha apenas 12 anos de idade e ele, 41.

Um drama que discute sobre as consequências, em longo prazo, do abuso sexual, o amor entre pessoas de idades diferentes, os instintos sexuais versus os padrões éticos e morais que temos em nossa sociedade.



“O realismo de que a montagem está adequadamente investida foca todas as atenções nos diálogos. A peça se passa em um container abandonado de trabalho, com muito lixo, pé direito baixo e atmosfera claustrofóbica. A luz é quente, tudo converge para a oposição entre o ponto de vista de Ray e o de Una por sobre a mesma história e o que poderá acontecer a partir dali”. - Rodrigo Monteiro (Crítico teatral e jurado do Prêmio APTR).

 SINOPSE: Inspirado em um caso real de pedofilia, traz o reencontro de um homem e uma mulher que viveram caso polêmico quando ela tinha 12 anos e ele 41. Agora eles estão cara a cara para um acerto de contas. O que será que eles têm a dizer um ao outro?

O texto tem a força de desafiar o público a expandir a sua definição de amor como também interrogar os limites éticos e morais. Qualquer um que já tenha vivido um relacionamento e esse amor foi interrompido, como um casamento que terminou em divórcio amargo, entenderá o desafio dos personagens, através dos segredos e autoenganos, tentando compreender o passado para que eles possam seguir em frente.

Perguntado do que a peça tratava, o autor apenas limitou-se a responder: “Eu tenho consciência de que estamos diante de um terreno minado e perigoso, pois todos nós sabemos que esse tipo de relacionamento não deve acontecer. Mas foi muito importante para eu deixar esses dois personagens numa sala, juntos e sozinhos, para dizer qualquer coisa que quisessem um ao outro, sem censurá-los. E eles podem e têm esse direito. Porque são as duas únicas pessoas que sabiam exatamente como se sentiam e o que eles de fato queriam”.

FICHA TÉCNICA:
Elenco: Viviani Rayes, Yashar Zambuzzi, Nínive Kienteca
Texto: David Harrower
Tradução: Alexandre J. Negreiros
Direção: Bruce Gomlevsky
Direção de Produção: Viviani Rayes
Produção Executiva: Yashar Zambuzzi
Cenário: Pati Faedo
Figurinos: Ticiana Passos
Iluminação: Elisa Tandeta
Trilha Original: Marcelo Alonso Neves
Assessoria de Imprensa: Minas de Ideias
Programação Visual e Fotografias: Thiago Ristow
Fotos de Cena: Thaissa Traballi
Idealização: Te-Un TEATRO
Produção e Realização: Rayes Produções Artísticas

SERVIÇO
Horários: De sexta a domingo, 19h,
Temporada: De 6 de outubro até 12 de novembro.
A apresentação do dia 03 de novembro terá intérprete de libras e audiodescrição.
Preço: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)
Duração: 80 min
Gênero: Drama
Classificação: 16 anos
Local: Teatro Glauce Rocha – Av. Rio Branco, 179 – Centro - Tel: 2220 – 0259
Link de video: https://www.youtube.com/watch?v=c5XzlbBf_bk

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