26 de mar. de 2015

DE HOJE A SÁBADO, FEIRA DE PATCHWORK E EXPOSIÇÃO NO LEBLON EXPOSIÇÃO “CONTEMPORÂNEO” REÚNE NO RIO OBRAS DE PATCHWORK ARTÍSTICO DE ARTISTAS BRASILEIROS, DA FRANÇA, INGLATERRA, ESTADOS UNIDOS E ÁFRICA

     

  Mostra faz parte da 15ª Patchwork Design, que acontece de quinta a sábado desta semana no Clube Monte Líbano, no Leblon, e deve movimentar mais de R$ 2 milhões em vendas

            Técnica artesanal conhecida por seus desenhos delicados, o patchwork – em português, “trabalho com retalhos” – vai muito além da tradicional “colcha da vovó” e tem sido utilizado na criação de quadros e painéis que mais se assemelham a sofisticadas pinturas. É o que o público poderá conferir na exposição Contemporâneo, que acontece de 26 a 28 de março no Clube Monte Líbano, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, depois de ficar em cartaz em São Paulo. A mostra faz parte da 15ª Patchwork Design, evento que terá ainda uma feira de produtos, com estandes de ateliês e empresas das áreas têxtil, de decoração e artesanato.


Única exposição internacional de patchwork artístico e arte têxtil da América Latina, a “Contemporâneo” apresentará 30 trabalhos de artistas brasileiros, dos Estados Unidos, França, Inglaterra e Quênia. A exposição é composta por duas mostras, uma com trabalhos inéditos e outra que reúne obras que marcaram os últimos 9 anos da Patchwork Design. 
Os quadros de patchwork contemporâneo são comercializados por valores que variam entre $ 1.500 e $ 7.500 (dólares americanos), no caso de artistas estrangeiros, e entre R$ 3.000 e R$ 5.000 (reais), no caso de artistas brasileiros. À primeira vista, as obras parecem composições composições abstratas de óleo sobre tela, com os detalhes e materiais só identificáveis bem de perto. 


“Atualmente, a arte têxtil usando a técnica do patchwork tem ganhado cada vez mais espaço em galerias de arte e museus que atraem grandes multidões para exposições, como no Metropolitan Art Museum, em Tóquio”, afirma Zeca Medeiros, curador da exposição.
“No Brasil, o patchwork sempre foi visto como a “colcha da vovó”, mas esse conceito mudou. Agora a ideia é privilegiar o patchwork artístico. A exemplo de outros países, a técnica aplicada de forma contemporânea já começa a ganhar status de arte também no Brasil”, acrescenta Zeca.



Sobre a 15ª Patchwork Design - Trata-se de uma feira de produtos e serviços, que contará com 45 estandes de ateliês e empresas das áreas têxtil, de decoração e artesanato de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os expositores oferecem grande variedade de itens, desde a matéria prima ao produto acabado, passando por maquinário, livros, revistas, projetos, tecidos nacionais e importados, bonecas e acessórios. A estimativa é que as vendas ultrapassem os R$ 2 milhões e que a feira receba um público de mais de 9 mil pessoas.
“No início a ideia da feira era apenas reunir, informalmente, artistas que produzissem peças de patchwork, mas ainda não se conheciam nem trocavam experiência”, conta Zeca. “Mas o mercado é tão promissor que, em 15 anos, o número de visitantes da Patchwork Design passou de 200 para mais de 10 mil, movimenta cerca de R$ 4 milhões e tem edições no Rio e em São Paulo, as duas cidades que mais concentram artesãos que dominam essa arte”, analisa o curador. Zeca informa ainda que na feira cada artesão fatura entre R$ 10 mil e R$ 40 mil em vendas.
Mercado de patchwork é promissor – Os artistas que se dedicam ao patchwork têm encontrado cada vez mais oportunidades de crescimento. Além da produção e venda de sua arte, os artesãos faturam ministrando cursos e produzindo peças para decoração de ambientes. O patchwork artístico, com a criação de quadros que lembram, por exemplo, pinturas a óleo, é também uma nova fronteira de mercado. 



Segundo levantamento realizado pela TNS Global Inc. – empresa norte-americana de pesquisas presente em 80 países -, só nos EUA o patchwork impulsiona uma indústria que movimenta US$ 3,6 bilhões, com mais de 21 milhões de adeptos.
No Brasil, esse tipo de artesanato segue o crescimento do setor de artigos têxteis que, segundo o estudo desenvolvido pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), produziu 967 milhões de peças só em 2013 e faturou R$ 13,6 bilhões.

Números do artesanato no Brasil
Dados do Sebrae nacional informam que o Brasil tem hoje mais de 8,5 milhões de artesãos, gerando vendas crescentes e estimadas de cerca de R$ 50 bilhões por ano. Pesquisas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam uma participação de 7% de bens e serviços culturais no PIB mundial, com crescimento anual previsto em torno de 10% a 20%. No Brasil, o crescimento médio anual dos setores criativos (6,13%) foi superior ao aumento médio do PIB nacional (cerca de 4,3%) nos últimos anos. 

No Rio de Janeiro, estimativas da FIRJAN demonstram que a economia criativa representava 4% do PIB estadual, ocupando, em 2010, cerca 59,11% dos trabalhadores fluminenses. No estado, o número de estabelecimentos que desenvolvem atividades dos setores criativos supera a marca nacional e representa 40, 29% das empresas locais.





Serviço

CONTEMPORÂNEO - Exposição Internacional de Patchwork Contemporâneo e Arte Têxtil
15 ª Patchwork Design
Local: Clube Monte Líbano
Endereço: Avenida Borges de Medeiros, 701 – Leblon
Data: de 26 a 28 de março
Horário: das 13h às 19h.
Ingresso: R$ 20; Meia entrada: R$ 10
Outras informações:

 http://www.bializ.com/patchworkdesign/


Agenda Cultural do Rio de Janeiro 
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