26 de mar. de 2014

MAR - MUSEU DE ARTE DO RIO -TODAS AS TERÇAS COM ENTRADA FRANCA !

 



 Exposição - ImagináRio

Desdobramento da exposição Rio de Imagens: uma paisagem em construção, imagináRio pretende ampliar a discussão em torno da construção social da paisagem carioca.

Localizada no andar concebido como espaço permanente ...para exposições dedicadas ao Rio de Janeiro, imagináRio agrega trabalhos que apontam para uma contínua reflexão. É o caso do legado dos grupos étnicos que contribuíram para a formação do tecido social que povoou e deu diferentes contornos à paisagem do Rio de Janeiro. Dentre estes, a exposição lança um olhar sobre a presença africana, assunto ao qual o Museu dedicará um extenso programa de ações.

Imaginar o lugar de permanência foi o que fizeram os colonizadores europeus e os escravos que aqui chegaram de outras terras há talvez mais de 450 anos. Que imagens traziam em sua bagagem? Que imagens da cidade ajudaram a produzir? O que dessa construção se manteve, o que se ressignificou e o que se quis esquecer para dar lugar a outras representações? A mostra recorre a esse trânsito de imagens para narrar uma história simbólica da cidade, entre as infinitas possíveis.











 
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 Exposição Encontro de Mundos. Diversidade na Coleção MAR /Doações recentes









 
 O MAR expõe uma seleção de sua Coleção em comemoração ao seu primeiro aniversário. Concebida como uma alegoria da diversidade do mundo, a seleção de obras aponta para os núcleos significativos mais expressivos desse acervo e convida o público a estabelecer nexos entre as obras.

De 18/02/2014 a 25/05/2014
Local: 2º andar do Pavilhão de Exposições



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 Exposição - Deslize

Em um jornal de 1971, vê-se um homem com as pernas flexionadas e o tronco projetado para frente. Abaixo de seu corpo, uma prancha e a espuma do mar. “No deslize, a sensação da vertigem”, diz a legenda que acompanha a fotografia. O nome da matéria? “E as ondas foram domadas”. Se folhearmos outras publicações do mesmo período, também nos depararemos com tentativas de dominar a geometria de concreto. Andava-se de skate nos corrimões de prédios comerciais, em condomínios fechados e em piscinas vazias que eram vistas como espaço potencial para novas manobras.










 
Surfe e skate são o norte e o sul desta exposição. Ambos os esportes são vistos em uma perspectiva histórica, mas sem a pretensão do esgotamento. Informações e imagens foram selecionadas a partir de um arco temporal que vai de 1778, quando são feitos os primeiros desenhos dos habitantes do Havaí a surfar, até discussões públicas sobre o lugar dessas atividades no Brasil.

Coube refletir sobre a dimensão artística suscitada por essas diferentes formas de explorar o espaço. Seria possível afirmar que alguns artistas têm uma relação existencial tão forte com o surfe ou o skate a ponto de os eleger como elementos centrais de sua linguagem? Parece que sim.

Além de situações em que a dança dos movimentos aparece em sua literalidade, outras proposições artísticas lidam com a visualidade de modo mais transversal; prancha e shape podem ser vistos como formas escultóricas, assim como as ondas do mar e sua espera são ladeadas pela ruidosa disseminação de papéis colados pelas superfícies das cidades. O olhar também pode ser lançado para aquele que opera: quem são esses skatistas e surfistas? Haveria espaço para representações multiculturais dos arquétipos? Como interpretar os diversos autorretratos aqui em diálogo?

É importante lembrar, por fim, de algumas palavras ditas pelo skatista e colecionador Eduardo Yndyo: “Tudo que desliza fascina, quando o deslizar pode ser controlado, aí apaixona”. Fascinemo-nos, portanto, por estas narrativas e tentemos controlá-las em nossas memórias até experimentarmos a única certeza de qualquer deslize: a queda.

Raphael Fonseca
Curador

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Exposição - Pernambuco Experimental

Pernambuco Experimental traça um panorama da produção da arte experimental no estado entre as décadas de 1900 e 1980, quando Pernambuco foi palco de investigações artísticas que romperam fronteiras de linguagens e regionalismos. Com curadoria de Clarissa Diniz e Paulo Herkenhoff, a exposição ocupará 600 m² do MAR com cerca de 450 obras – entre pinturas, desenhos, fotografias, vídeos, músicas, performances e documentos desse período. Na programação estão previstos ainda uma mostra de filmes, um ciclo de debates e o lançamento de um livro.

A exposição integra uma tríade de mostras sobre importância da produção artística no estado, que teve início com Pernambuco Moderno (Instituto Cultural Bandepe, Recife, 2006), se desenvolveu em Zona Tórrida (Santander Cultural, Recife, 2012), e se complementa com Pernambuco Experimental. Com essa montagem, o MAR pretende apresentar essa significativa experimentação ao público brasileiro e internacional a partir de um rico apanhado do que foi esse período histórico para a arte pernambucana.

Desde o princípio do século XX, em resposta ao processo de industrialização e internacionalização o qual atravessava a economia local, artistas passaram a produzir conectados com os desafios e debates da cena internacional da arte. Poetas, pintores, fotógrafos, cartunistas, arquitetos, dramaturgos, editores e designers foram alguns dos responsáveis por essa efervescência cultural que ficou evidente em revistas, congressos, textos e obras. Com a atuação de nomes como Vicente do Rego Monteiro, Cícero Dias, Joaquim Cardozo, João Cabral de Melo Neto, Aloísio Magalhães, Gastão de Holanda, O Gráfico Amador, Hermilo Borba Filho, José Cláudio, Jommard Muniz de Brito, Paulo Bruscky, Daniel Santiago, Montez Magno, grupo Vivencial Diversiones, grupo Ave Sangria e Lula Cortes, entre tantos outro, é possível vislumbrar um riqueza experimental que, sobretudo nas décadas de 50, 60 e 70, encontra um momento de profícua radicalidade.

Pernambuco Experimental coloca em evidência a inseparável conexão entre a história e o contemporâneo, cujas implicações precisam ser constantemente pensadas e relidas. Para reforçar o conteúdo da mostra, um livro homônimo será lançado por meio de projeto apresentado ao Funcultura, com o apoio do Governo de Pernambuco. Fartamente ilustrado e com ensaios inéditos dos curadores da exposição, críticos convidados e artistas pernambucanos, o livro se constitui como um documento fundamental sobre a história da arte do estado. Com projeto gráfico de Raul Luna, a obra bilíngue (português e inglês) será também uma vitrine do caráter experimental das artes gráficas do estado, que se estende à contemporaneidade por meio de um design arrojado e de notável consciência espacial.



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